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Dicas sobre como escolher um notebook. Confira!

Gabriela Resende, jornalista de Portal de Planos

Por

Jornalista — Portal de Planos

Pessoa usando um notebook

A tecnologia computacional evoluiu muito nos últimos anos de modo que, agora, ela é mais eficiente e nos oferece algo essencial: mobilidade. Os notebooks são computadores portáteis que ganham cada vez mais espaço na nossa rotina e na preferência do consumidor.

Por conta dessa facilidade, hoje podemos realizar o trabalho no conforto do home office ou até mesmo em um cowork próximo. 

São várias as opções de aparelhos e por isso é comum surgir a dúvida: como escolher um notebook? Nessa leitura ajudamos você a tomar uma decisão. Boa leitura!

Antes disso, se você quiser economizar com o seu plano de internet, fale com nossos especialistas! Te ajudamos na escolha do melhor plano para suas necessidades:

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O que considerar ao escolher o notebook ideal? 

Placa mãe

Do inglês motherboard, sendo mother “mãe” e board “placa”, é a responsável por conectar cada componente da máquina. Um cooler ou processador mais atual não realizarão suas funções caso não estejam ligados na própria placa-mãe, por exemplo.

As placas-mãe mais simples podem ter menos slots para receber os componentes, não ter compatibilidade com processadores mais avançados ou não suportar tanta energia gasta por um cooler mais atual. Por isso, ao escolher um notebook, dê prioridade:

  • a quantidade de Watts que a fonte da placa-mãe suporta;
  • a quantidade e capacidade dos slots para memória RAM;
  • a quantidade e capacidade dos slots para placa de vídeo.

Processador

O processador é um componente-chave para o bom desempenho do seu notebook, uma vez que todos os comandos da máquina passam por ele.

Apesar de definir a funcionalidade, o processador não necessariamente precisa ser o mais caro de todos, basta você determinar qual será o uso depois de escolher seu notebook.

Abaixo apresentamos as duas marcas de processadores do mercado, confira!

Intel

Os processadores mais populares são os Core i3, Core i5 e Core i7. Eles são fabricados pela Intel e, atualmente, no Brasil são os mais populares. 

Para usuários casuais que precisam acessar a internet, assistir Netflix, usar pacote Microsoft Office ou navegar nas redes sociais, o I3 é a melhor opção. Ele tem um bom custo-benefício para aqueles que querem apenas realizar funções básicas com o notebook escolhido.

Processadores mais potentes, como o i5 e i7, são mais indicados para aqueles que precisam de mais desempenho para, por exemplo:

  • criar de conteúdo de vídeo;
  • jogar jogos offline ou online;
  • trabalhar com aplicativos avançados (como o Photoshop e Unreal Engine).

Claro que investir em um processador i7, mesmo que você tenha o perfil de uso mais básico, não fará problema algum. Inclusive, você poderá ficar com a mesma máquina por mais tempo e fazer apenas alguns upgrades em outras peças que se defasarem ao longo dos anos.

AMD

Apesar da popularidade da Intel, a AMD tem se destacado nos últimos anos e vendendo mais CPUs (processadores) do que sua concorrente.

Apesar dessa rivalidade, o usuário final não sai perdendo em nada, pois ambas marcas são de ótima qualidade e suas engines entregam desempenhos semelhantes.

Um ponto interessante é que, justamente pela popularidade da Intel, a AMD tem os preços mais em conta nos seus processadores. Veja abaixo uma lista de CPUs que têm desempenho compatível com a Intel e os melhores preços:

  • AMD Ryzen 5 2600X da 2ª geração é considerado equivalente ao Core i3 da 8ª geração, mas o AMD suporta Turbo Boost, tem 6 núcleos (dois a mais que o da Intel) e cache de 19 MB;
  • AMD Ryzen 7 2700 da 2ª geração é considerado equivalente ao Core i5 da 8ª geração, mas o AMD tem Turbo Boost ligeiramente mais rápido, 8 núcleos (dois a mais que o da Intel) e cache de 20 MB;

AMD Ryzen 7 2700X da 2ª geração é considerado equivalente ao Core i7 da 8ª geração, porém, o único fator sobressaliente nesses modelos é o cache da AMD de 20 MB.

Para que servem os coolers?

O processador trabalha com o sistema binário e realiza mais de mil cálculos por segundo. Seu funcionamento se dá graças à energia elétrica aplicada a ele e justamente isso faz com que gere muito calor dentro da máquina. O risco disso é superaquecer os componentes e, com persistência, até mesmo queimá-los.

Para impedir que seu notebook queime, o cooler (do inglês, “resfriador”) é a melhor opção para a sua máquina. A função é de resfriar a parte interior do computador portátil, jogando fora o ar quente com as hélices.

Alguns modelos não vêm com o cooler e sim com um dissipador, por isso, veja as informações do produto antes de comprá-lo.

Pelo tamanho do notebook, pode acontecer de seu cooler não dar conta de todo o calor gerado. Pode ser que haja falta de espaço dentro da máquina ou que a entrada de ar esteja fechada — acontece quando colocamos em cima de alguma superfície.

Uma boa opção são os resfriadores externos, pois se acoplam diretamente na saída de ar.

Quanto de memória RAM eu preciso?

Para um computador, este componente associa tudo que está sendo utilizado já com a máquina ligada. É ele que fará com que o seu notebook escolhido possa abrir uma, duas ou até mais abas de algum navegador.

Assim como os programas instalados, imagens e vídeos, também impactam no uso da memória RAM.

Ou seja, a quantidade de memória RAM que sua máquina tem é o que define se ela suporta o processamento de poucas ou grandes quantidades de informações ao mesmo tempo. Porém, no processo de como escolher um notebook, você perceberá que a maioria acompanha 4 GB de memória RAM.

Para usuários comuns, essa é uma ótima quantidade de memória RAM. Você conseguirá usar programas com ou sem internet.

Já para usuários que precisam usufruir muito da capacidade de sua máquina, necessitando de diversos softwares rodando ao mesmo tempo, investir em mais memória pode beneficiar muito na hora de escolher um notebook.

Qual sistema operacional devo usar?

Não há diferença de um sistema para o outro em questão de função. Afinal, todos têm o mesmo objetivo: fazer com que o usuário interaja com o computador através de uma interface gráfica, utilizando o mouse e outros periféricos.

A escolha depende da preferência individual de cada usuário, ou do quanto pode pagar. Confira!

Sistemas Windows

O Windows é o sistema operacional mais comum, sendo que já vem instalado na maioria dos modelos modernos. Há algumas versões mais recentes como por exemplo o Windows 10, que é uma boa escolha para notebooks mais potentes.

Já o Windows 7 e 8.1 funciona bem em máquinas mais casuais, cuja função é apenas para trabalho ou consumo doméstico.

Durante sua busca de como escolher um notebook, você perceberá que as máquinas que já contam com um Windows são mais baratas do que aquelas que contam com um sistema Apple. Aqui pode estar sua opção, se quer custo-benefício.

Sistemas Mac

O Mac OS X vem instalado em todos os notebooks da Apple. Apesar da Apple e a Microsoft serem rivais no ramo de sistemas operacionais, elas ainda disponibilizam uma parceria chamada Assistente do Boot Camp.

Essa aplicação permite utilizar os dois sistemas operacionais em apenas um Macbook, porém isso é para processadores mais potentes, como visto anteriormente.

É importante falar que você pode usar o Boot Camp para acessar o Windows em seu Macbook, mas não pode instalar o Mac OS X em um computador que não seja Apple. Isso porque essas máquinas são totalmente construídas pela marca “da maçã”, diferentemente de um outro PC (personal computer).

Geralmente os computadores são montados com diferentes peças feitas por diferentes fabricantes. Quando falamos de um Apple, estamos falando de um notebook que tem desde a placa mãe até o mouse, teclado e sistema operacional feitos inteiramente por ela. Esse é um dos motivos do preço mais alto.

Sistemas Linux

O Linux é um sistema operacional totalmente gratuito e bastante popular no ramo empresarial por sua facilidade e praticidade. Por ser um programa Open Source (de código aberto), permite que especialistas o modifiquem e criem novas funções dentro do programa.

Assim, existem diferentes versões que você pode aproveitar para conhecer, mas a mais popular é a do Linux Ubuntu.

Uma coisa bacana é que você pode usar o Linux em qualquer notebook de qualquer marca, exceto Apple, assim como os da Microsoft. Inclusive, é comum as pessoas usarem alguma versão do Linux juntamente com alguma versão do Windows, separando a máquina em dois ambientes de trabalho.

Na questão preço, escolher um notebook com sistema operacional Linux nativo (comprado de fábrica) pode custar mais barato. Justamente por ser gratuito é que não há a incidência de seu valor no preço final do produto.

Como escolher bem um notebook também depende de entender o motivo pelo qual você o quer. Assim você não investe demais sem necessidade e nem gasta com algo menos do que precisa.

Então, leve em consideração o custo-benefício do produto, pois o mais barato pode sair caro, caso não atenda ao seu perfil de usuário.

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Gabriela Resende, jornalista de Portal de Planos
Escrito por:Gabriela Resende

Graduada em Relações Internacionais (Uni-BH) e Jornalismo (PUC-MG), Gabriela Resende é jornalista do Portal de Planos e especialista em telecomunicações. Com experiência que vai desde a criação de vídeos para o YouTube até a redação de textos para lançamento de sites completos, Gabriela é apaixonada por tornar a informação acessível. Ela se dedica a produzir conteúdo claro e simples, permitindo que você faça ótimas escolhas sobre seus planos de telecomunicações e compreenda melhor a tecnologia.

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