Pensar em um mundo sem a utilização de internet se tornou algo inconcebível, uma vez que ela é necessária para trabalharmos, estudarmos e nos divertirmos. Porém, será que a qualidade da internet que tem contratada é a melhor possível?
De maneira geral, quando nos referimos à velocidade de dados, a intenção é evidenciar o desempenho do plano em bytes por segundo, uma das diversas unidades de medida na área de telecomunicações.
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Planos de Internet Fixa(Residencial)
Vários aspectos precisam ser considerados antes da contratação de um plano de celular ou internet residencial, sendo que nem sempre a falha na conexão é culpa da operadora.
Para que entenda melhor a respeito desse assunto, trouxemos reflexões, análises e muitas dicas de como avaliar a qualidade da internet. Prossiga na leitura e confira!
Como está a qualidade da internet no Brasil?
Dentro do que se espera de uma internet digna, o Brasil ainda precisa comer muito arroz e feijão para chegar ao patamar de outras nações, muito por conta das condições de infraestrutura e má distribuição de recursos.
Para se ter uma ideia do quanto essa disputa é pesada, de acordo com dados do portal Ookla, o nosso país aparece em 70º lugar na classificação de velocidade da internet móvel e 53º lugar na fixa.
Enquanto o Brasil apresenta uma média de velocidade de download de 63,79 Mbps em internet fixa, por exemplo, os valores globais estão na casa de 81,46 Mbps.
No entanto, há de se ressaltar que as operadoras estão atentas a essa alta demanda de internet e sabem que há muitas oportunidades no território brasileiro.
Não à toa, fala-se com intensidade sobre o leilão do 5G e a modernização das frequências disponibilizadas para atender à população, de modo que a qualidade da internet apresente melhorias significativas.
Evitar o congestionamento de conexão seria algo primordial, fazendo com que as cobranças fossem pelo tráfego e não necessariamente por pacotes de serviços, mas fica a dúvida: qual preço pagaríamos por isso?
Será que o seu plano realmente vale a pena?
Pois bem, olhando apenas para a nossa realidade de internet, será que você dispõe de um sinal qualificado ou identifica que precisa de algo além do que utiliza hoje em dia?
Evidente que a resposta dessa pergunta pode variar bastante de local para local, uma vez que cada região tem as suas dificuldades particulares e enxergamos as operadoras de formas distintas pelo serviço oferecido.
Contudo, tendo o amparo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), os consumidores encontram certa liberdade para transitarem entre operadoras e compararem planos.
Porém, nem sempre fazemos as melhores escolhas de cara, o que potencializa o índice de ligações no SAC das empresas, reclamações nas redes sociais, portabilidades, cancelamentos etc.
Ao fechar contrato, as decisões mais acertadas devem estar alinhadas com os seus interesses e necessidades, ou seja, escolha conexões que atendam as demandas por jogos, streamings, músicas, chamadas de vídeo e assim por diante.
Utilizar 1 Mbps pode ser útil para ler e-mails, por exemplo, mas é irreal na hora de assistir filmes e séries. Portanto, avalie sempre os seus objetivos antes de qualquer coisa.
Já viu se há algo que diminui a capacidade da sua internet?
Por mais que seja tentador trocar de plano, nem sempre dispomos dos recursos necessários para uma mudança drástica, sendo que, às vezes, uma simples averiguação em alguns aspectos pode melhorar a qualidade da internet.
Partindo desse princípio, acompanhe abaixo os principais fatores que podem prejudicar a capacidade do sinal que recebe em sua casa ou no celular.
Problemas na rede móvel
Se o dispositivo não estiver bem configurado, as chances são grandes de você ter dificuldades com a rede móvel e não conseguir acessar a internet como gostaria.
Vale lembrar que esse tipo de problema pode ocorrer por conta de sinal fraco, baixa área de cobertura, manutenções na rede ou, até mesmo, avarias no chip.
O ideal é deixar o seu aparelho atualizado sempre, evitando qualquer interferência sistêmica e, com isso, ter a visualização de rede registrada sem dificuldades.
Caso seja preciso, mexa nas configurações do celular e selecione manualmente a rede da sua operadora a fim de estabilizar a conexão e, dependendo da tecnologia utilizada, potencializar o sinal oferecido.
Posicionamento do roteador
Por mais estranho que possa parecer, o posicionamento do seu roteador pode servir como fator determinante para o sinal recebido. Afinal, as frequências do Wi-Fi não conseguem transpor todas as barreiras.
É imprescindível que você posicione o aparelho de forma estratégica em sua casa, evitando, assim, que o sinal seja barrado por portas, janelas, paredes e demais bloqueios.
É essencial que a distância entre o roteador e seu aparelho não tenha materiais como espuma, papelão, vidro, madeira ou plástico, que tendem a exercer uma leve interferência no caminho da frequência.
Vale lembrar também que deixar o aparelho perto de campos eletromagnéticos, tais como dispositivos bluetooth ou micro-ondas, costuma causar mudanças na potência de conexão.
Tecnologia disponível
Sem sombra de dúvidas, esse é um dos pontos primordiais quando o assunto qualidade de internet entra em pauta, tendo em vista que comparar o nível de uma tecnologia para a outra pode produzir diferenças gritantes.
Entre os dispositivos móveis, por exemplo, o tipo de aparelho e a tecnologia escolhida (3G ou 4G) pode significar muito em termos de sinal.
Quando o assunto é a internet fixa, a infraestrutura de instalação pode fazer uma enorme diferença, sendo que a tecnologia de fibra óptica é o que tem de mais moderno em relação à conexão hoje em dia.
Além disso, o tipo de roteador, o estado da fiação, a situação da caixa de distribuição no poste, o computador e demais itens podem influenciar na qualidade de internet apresentada.
Número de aparelhos ligados
Como se fosse um engarrafamento de carros ou superlotação de pessoas no transporte público, o número excessivo de aparelhos conectados pode interferir na qualidade da internet.
A lógica é bem simples: quanto mais dispositivos acessando a mesma rede, maior será a dificuldade de a internet chegar ao seu destino, propiciando um desempenho abaixo do esperado.
Pior ainda quando as pessoas que estão usando o seu Wi-Fi nem moram na sua casa, isto é, se você não colocar uma senha no roteador, a chance de os vizinhos “furtarem” seu sinal é enorme.
Na contratação do pacote, é sempre aconselhável verificar o número de pessoas que usufruirão do sinal, até mesmo para que todos possam usar a internet sem sofrer do coração por isso.
Ataque de hackers
Mesmo parecendo coisa de filme, os ataques de hackers são reais e o número de vírus disponíveis no mercado é assustador. Então, é necessário sempre pensar em modos de evitar as vulnerabilidades dos seus equipamentos.
Pensando na realidade empresarial, por exemplo, a entrada de códigos mal-intencionados na máquina pode representar prejuízos incalculáveis, além de impossibilitar o fluxo normal de trabalho.
No intuito de proteger a segurança da máquina e, principalmente, dos dados recebidos e enviados pela internet, o ideal é sempre manter o antivírus atualizado para que não perca a velocidade de processamento das informações.
Todavia, vale ressaltar que os programas que detectam vírus, spywares, malwares e demais perigos cibernéticos devem ser originais. Portanto, nada de utilizar sistemas piratas, porque isso pode prejudicar a sua conexão.
Fatores externos
Claro que tem alguns aspectos que, por maior que seja a previsão, não nos resta muita saída senão esperar ou identificar tecnologias que não fiquem tão à mercê de fatores externos.
Em conexões via rádio, por exemplo, a incidência de chuvas pode provocar problemas sérios no envio e recepção dos dados vindos da antena, causando instabilidade e lentidão.
Já as conexões via cabo ADSL podem resistir um pouquinho mais em relação ao mau tempo, mas nunca é demais lembrar que, em casos de tempestades, a probabilidade de cair o sinal de energia é evidente, fazendo com que fique só à base dos dados móveis.
Além do clima, demandas altas de acesso em determinados sites e aplicativos pode resultar também em páginas que travam, algo que acontece bastante em vendas de ingressos para eventos, redes sociais, páginas governamentais etc.
Por que é importante conhecer o valor do ping?
Se você já teve a curiosidade de testar a qualidade da internet que usa, provavelmente deve ter visto um termo próximo de download e upload que deixou uma pulga atrás da orelha: o famigerado ping.
O nome em si é a abreviação de Packet Internet Groper, isto é, um localizador de pacotes de internet que serve para medir o tempo de resposta da conexão.
Em outras palavras, o que o cientista Michael Muuss inventou foi uma espécie de comando responsável por atestar a qualidade e a velocidade de tráfego de dados, medida em milissegundos (ms).
Usando uma analogia simples, sendo a mesma apresentada por Muuss, o ping é como a movimentação e o som de uma bolinha de ping-pong na mesa, sendo as raquetes os dispositivos que se comunicam entre si.
Também conhecido como latência, o ping é um dos índices essenciais para averiguar se a sua operadora tem cumprido com o que promete, controlado à risca por jogadores online, inclusive – afinal, cada milissegundo pode decidir um campeonato.
Sendo assim, quanto maior o valor apresentado de latência, naturalmente que a transmissão de dados será mais lenta e a sincronização de informações ficará prejudicada.
Como testar a qualidade da internet?
Pela web, existe uma infinidade de sites que disponibilizam recursos para testar a qualidade da internet, sendo que muitas operadoras costumam até recomendar um ou outro em especial.
O conceito desses portais é muito simples, uma vez que o sistema escolhe o servidor que provém o sinal e, ao clicar no botão “iniciar”, você acompanha um velocímetro que apura os valores de download, upload e ping.
Como são testes gratuitos, você pode realizá-los quantas vezes achar necessário, principalmente se desconfiar que a largura de banda larga oferecida não condiz com a realidade.
Comparando os resultados de cada teste, você pode verificar possíveis oscilações de sinal e ter um parâmetro de desempenho, de modo que tome as devidas decisões baseadas na racionalidade e não na emoção.
Para que obtenha valores mais precisos, o mais certo a fazer é reiniciar o modem e o roteador antes do teste, além, é claro, de evitar o uso de várias abas no navegador ou programas que consomem muitos dados.
Desligar ou colocar no modo avião os outros dispositivos conectados também é uma boa solução, assim como a limpeza de cache da máquina e do navegador, que é uma cópia temporária de informações armazenadas.
Então, como melhorar a internet?
Depois de todo esse arsenal de informações que leu, provavelmente você quer mais dicas de como melhorar a internet, não é mesmo?
Além de configurar bem os aparelhos, mudar o roteador de lugar, utilizar uma boa tecnologia, controlar o fluxo de dispositivos conectados e demais tópicos, existem outros fatores que podem facilitar a sua vida em questão de conexão.
A princípio, saiba que aplicativos como WhatsApp, Spotify, Netflix, Waze, Instagram, iFood, Twitter e TikTok utilizam um alto consumo de dados, sendo um perigo em pacotes de franquia.
Downloads de arquivos no formato Torrent também prejudicam demais o desempenho da máquina, além de expor o sistema a possíveis programas maliciosos, caso não tenha um bom antivírus instalado.
As milhares de notificações que pipocam nos dispositivos podem influenciar no desempenho, sendo necessário priorizar apenas o que você não pode deixar de ler naquele instante.
Atualizações automáticas de sistemas, apps e softwares são encarados como grandes vilões também. Portanto, desabilite as atualizações em massa e faça esse procedimento manualmente para assegurar a estabilidade da conexão.
Em resumo, a qualidade da internet no Brasil ainda tem muito o que melhorar, mas há perspectivas interessantes em relação à tecnologia utilizada. De resto, lembre-se sempre de testar o desempenho da sua conexão e, com isso, tomar as devidas providências para utilizar o volume de dados em sua melhor capacidade.
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Graduada em Relações Internacionais (Uni-BH) e Jornalismo (PUC-MG), Gabriela Resende é jornalista do Portal de Planos e especialista em telecomunicações. Com experiência que vai desde a criação de vídeos para o YouTube até a redação de textos para lançamento de sites completos, Gabriela é apaixonada por tornar a informação acessível. Ela se dedica a produzir conteúdo claro e simples, permitindo que você faça ótimas escolhas sobre seus planos de telecomunicações e compreenda melhor a tecnologia.