Acessar a internet a partir do computador, smartphone ou tablet se tornou uma atividade trivial no nosso cotidiano. Com isso, é comum nos depararmos com termos relacionados às configurações das redes que acessamos e que não compreendemos bem. Gateway é um desses termos que podem parecer complicados na teoria, mas, na prática, são simples de se compreender.
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Se você já se deparou com esse conceito alguma vez e quer descobrir exatamente do que ele trata e qual a sua função na prática, esse conteúdo é para você! Continue a leitura e compreenda o que é gateway, como ele funciona e exemplos de seu uso prático!
O que é Gateway?
Primeiramente, “gateway” é um termo da língua inglesa que significa, simplesmente, “porta de entrada”, “portão” ou “portal”. Tendo isso em mente, podemos dizer que a função de uma “porta de entrada” é servir de separação, intermediário e passagem de dois ambientes diferentes, certo?
Assim, o termo gateway, no contexto da internet e das configurações de conexão, se refere exatamente às ferramentas que funcionam como intermediário para troca de informações. Essa troca se dá entre dispositivos diferentes que se conectam por meio de uma rede.
Para servir como ponte de troca de informações, um gateway desempenha diversas funções. As principais são: controlar o tráfego de dados (pacotes de informações); traduzir protocolos para decodificar informações de uma rede para outra; e fornecer recursos e camadas de segurança.
Desse modo, os gateways são essenciais para a interconexão entre redes e para a segurança das informações.
Como o Gateway funciona?
Todo dispositivo que usamos para acessar a internet possui um IP, que nada mais é do que uma identificação ou um “endereço” do aparelho. Para conectar esse dispositivo à outros, usando uma rede de internet para trocar informações, é necessário um gateway que faça a intermediação entre os IP's.
Dessa forma, o gateway organiza o tráfego entre os IP's e a rede de internet, decodificando pacotes de dados e protegendo informações de ambos os lados.
Imagine, por exemplo, que uma máquina de IP 199.000.123.0.0 deseja estabelecer uma comunicação através de uma rede de internet com outra máquina de IP 123.312.555.0.0. Como os endereços de IP são diferentes, não é possível que um tenha acesso direto às informações do outro.
Portanto, é necessário um intermediário para decodificar as informações e organizar o tráfego.
Nesse caso, a informação fornecida por um IP chega ao gateway, é codificada e enviada em um pacote para a rede. Com isso, o IP na outra ponta pode, através da rede, encontrar esse pacote de informações, que será baixado e decodificado pelo gateway para então ser acessado por esse outro endereço de IP.
Percebe como o gateway funciona em vias duplas? Ele desempenha um papel tanto no envio quanto no recebimento das informações!
Aqui é importante ressaltar que as funções de gateway não são desempenhadas exclusivamente por um equipamento ou aparelho. Na verdade, por se tratar mais de um conceito do que de uma ferramenta em si, existem diferentes tipos de gateways, que realizam uma ou mais funções de intermediação nas conexões que estabelecemos.
Quais são os principais exemplos de Gateway?
Mesmo sem perceber, lidamos com diferentes ferramentas de gateway no nosso dia a dia usando dispositivos conectados a internet. Conferindo os dois principais exemplos, certamente vai ficar mais claro como o conceito de gateway é amplo e como ele pode ser aplicado!
Roteadores
Hoje os roteadores são um equipamento quase obrigatório em todos os lares e empresas e é bem fácil entender como esses aparelhos desempenham funções de gateway.
Usando um roteador de uma residência, por exemplo, é possível conectar vários dispositivos com diferentes IP’s em uma rede compartilhada. No entanto, nesse caso, o único aparelho que realmente tem acesso direto a internet é o roteador. Para que todos os outros dispositivos possam acessar a rede, eles precisam se conectar ao roteador.
Logo, o roteador é o equipamento que faz o gateway dos IP’s, traduzindo as informações para que eles possam se comunicar com outros endereços através da rede.
Firewalls
Firewall também é um termo do inglês, que pode ser traduzido como “muro de fogo”. Na informática, portanto, firewalls são ferramentas que monitoram e checam tanto o fluxo quanto o acesso a dados.
Logo, como a metáfora do nome sugere, firewall é um tipo de “barreira”, cujo objetivo é proteger os dispositivos e informações de uma rede de possíveis ataques maliciosos. Consequentemente, por desempenhar uma função de intermediação para a troca de informações, os firewalls são um tipo de gateway.
Basicamente, existem dois tipos de firewall:
- Firewalls de softwares ― funcionam por meio de programas instalados nos dispositivos, como sistema operacional, antivírus, navegadores;
- Firewalls de hardware ― aparelhos específicos cuja finalidade é exclusivamente servir como gateway para controle e proteção de informações.
Enquanto os firewalls de softwares são utilizados por todas as pessoas que acessam a internet usando os dispositivos que conhecemos, os de hardware são mais utilizados em aplicações empresariais de grande porte que precisam de cuidado redobrado com a segurança das informações.
Agora fica mais fácil entender que gateway é um conceito usado para se referir a equipamentos e ferramentas que intermediam ou proteger a troca de informações entre dispositivos diferentes. Entender essas e outras informações é fundamental para que possamos usar os recursos de redes compartilhadas com segurança!
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Graduada em Relações Internacionais (Uni-BH) e Jornalismo (PUC-MG), Gabriela Resende é jornalista do Portal de Planos e especialista em telecomunicações. Com experiência que vai desde a criação de vídeos para o YouTube até a redação de textos para lançamento de sites completos, Gabriela é apaixonada por tornar a informação acessível. Ela se dedica a produzir conteúdo claro e simples, permitindo que você faça ótimas escolhas sobre seus planos de telecomunicações e compreenda melhor a tecnologia.